A ansiedade é uma resposta natural do nosso corpo quando estamos sujeitos a situações de alerta, desafios ou qualquer outra circunstância que possa apresentar uma possível ameaça a nossa integridade.
Em outras palavras, a ansiedade é um mecanismo de sobrevivência que visa nos deixar em uma condição de alerta visando a autopreservação, por meio da antecipação de condutas em situações possivelmente ameaçadoras.
Quando a ansiedade aparece, há uma ativação química em nosso corpo, liberando hormônios como adrenalina e cortisol, elevando o nível de estresse do organismo para alcançar um estado emocional de alerta e pensamento acelerado, o que proporciona condições específicas para que o indivíduo consiga lidar com a situação de exposição ao risco.
Nesse sentido, entendemos que a ansiedade é algo normal, sendo uma reação adaptativa do ser humano para lidar com as ameaças percebidas no ambiente em que se encontra inserido.
A problemática acerca da questão ocorre quando essa reação é ativada de forma inconsciente e contínua, quando não é mais possível discernir o que representa uma situação real de risco e perigo de algo comum do cotidiano, tornando um fenômeno natural em algo prejudicial à saúde dado o alto e constante nível de estresse fora de controle, afetando drasticamente a qualidade de vida.
Quais são os principais sintomas da ansiedade?
Os sintomas da ansiedade podem atingir os indivíduos de forma física e psicológica. Alguns sintomas são de fácil constatação, outros necessitam de uma avaliação mais apurada, devendo ser realizados por profissionais da saúde especializados na área.
Normalmente, os principais sintomas que ocorrem são:
Sintomas físicos:
- Tensão muscular;
- Bruxismo;
- Tremores;
- Dores no corpo;
- Taquicardia e dores no peito;
- Sudorese;
- Respiração rápida e ofegante;
- Cansaço;
- Náuseas;
- Boca seca;
- Problemas no sistema digestivo;
- Diarréia;
- Mãos frias;
- Tontura;
- Apetite desregulado;
- Sono desregulado;
- Perda ou ganho de peso;
Sintomas psicológicos:
- Inquietação;
- Medos ilógicos;
- Estresse;
- Preocupação extrema;
- Insônia;
- Angústia;
- Perfeccionismo;
- Pensamento acelerado;
- Descontrole emocional;
- Mudanças repentinas de humor;
- Dificuldade de concentração;
- Isolamento;
- Despersonalização;
- Autoestima abalada;
- Impaciência;
- Pensamentos negativos de forma recorrente;
- Dificuldade de realizar tarefas cotidianas
É essencial observar que os impactos da ansiedade podem divergir entre indivíduos e serem modulados por diferentes elementos, como a intensidade do transtorno de ansiedade, as circunstâncias pessoais e os mecanismos de enfrentamento acessíveis.
O que provoca a ansiedade?
A ansiedade frequentemente surge do medo, que é o receio do indivíduo de se expor a situações que ele percebe como perigosas ou ameaçadoras. Trata-se de um mecanismo de proteção e alerta natural do nosso corpo e mente, ativado para lidar com tais circunstâncias que possam colocar em risco nossa integridade.
Essa resposta pode se manifestar de diversas maneiras, desde uma simples sensação de apreensão até ataques de pânico mais intensos.
Ocorre que, os desencadeadores da ansiedade são amplamente subjetivos. O que pode desencadear uma onda de ansiedade em uma pessoa pode ser facilmente suportado por outra. Isso acontece porque nossas experiências de vida, traumas passados e predisposições genéticas influenciam profundamente como percebemos e respondemos ao ambiente ao nosso redor.
De modo geral, o transtorno de ansiedade está ligado a diversas causas. As principais fontes deste problema incluem:
- Influências genéticas;
- Desencadeadores específicos e traumas passados;
- Condições físicas e desequilíbrios hormonais;
- Pressões ambientais, como o estresse no ambiente de trabalho.
Além disso, a ansiedade pode surgir como consequência de outros transtornos mentais, como a depressão, por exemplo. Da mesma forma, a ansiedade pode desencadear ou agravar a depressão.
É possível que os transtornos sejam resultantes de uma combinação de dois ou mais dos fatores mencionados acima.
É importante ressaltar que alguns medicamentos, substâncias e entorpecentes também podem contribuir para o agravamento da ansiedade. Isso inclui:
- Bebidas alcoólicas;
- Estimulantes, como anfetaminas;
- Cafeína em excesso;
- Energético;
- Cannabis (maconha), em certos casos;
- Muitos medicamentos de venda sob prescrição médica, como corticoides;
- Alguns medicamentos de venda livre, como anti-histamínicos e descongestionantes;
- Alguns produtos para perda de peso de venda livre, que contenham ingredientes como guaraná, cafeína ou uma combinação de ambos.
Quais são os níveis de ansiedade?
Quando a ansiedade ocorre em excesso e sem motivos concretos, pode se transformar em um sintoma mental preocupante.Isso se torna especialmente evidente quando a ansiedade passa a desencadear sintomas físicos persistentes, além dos efeitos emocionais.
Nesse sentido, a ansiedade aguda pode desenvolver transtornos, sendo os mais conhecidos: o Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG), caracterizado por uma preocupação ou apreensão excessiva que ocorre na maioria dos dias. Os sintomas do TAG podem se manifestar de várias maneiras, desde sentimentos constantes de nervosismo até dificuldade para identificar a causa específica da ansiedade.
Além do TAG, a ansiedade também pode desencadear outros transtornos, como a Síndrome do Pânico, onde há um medo intenso de ter ataques de pânico; o Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC), que envolve a repetição de comportamentos desnecessários; a Fobia Social, caracterizada por preocupação e medo de situações sociais comuns; e a Agorafobia, que é o medo de situações e lugares que possam causar impotência, constrangimento ou aprisionamento.
É possível tratar os transtornos de ansiedade?
É importante notar que muitas vezes as pessoas que sofrem de ansiedade não conseguem reconhecer seus problemas ou não percebem que precisam de ajuda médica até que isso comece a afetar significativamente suas vidas, especialmente em termos profissionais.
Portanto, estar ciente dos sinais e sintomas da ansiedade é essencial para buscar ajuda quando necessário e iniciar o caminho rumo ao bem-estar mental.
Algumas das principais formas de tratamento dos transtornos de ansiedade, são:
- Medicamentos: sempre administrados sob acompanhamento e prescrição médica adequada.
- Psicoterapia: Realizada por psicólogos ou médicos psiquiatras.
- Combinação de ambos os tratamentos: Uso de medicamentos e psicoterapia em conjunto.
Após algumas semanas de tratamento, a maioria das pessoas que enfrenta transtornos de ansiedade nota melhorias significativas e consegue retomar suas atividades cotidianas.Portanto, é crucial buscar ajuda especializada.
A escolha entre as abordagens de tratamento pode depender das causas subjacentes do transtorno. Por exemplo, se os fatores que contribuem incluem desenvolvimento da personalidade, traumas ou crises, a psicoterapia pode ser a opção mais apropriada.
Por outro lado, se a ansiedade tem origens biológicas, como desequilíbrios químicos no cérebro, a intervenção psiquiátrica é a mais indicada.
Como evitar crises de ansiedade na rotina diária?
É fundamental adotar medidas preventivas no dia a dia para promover uma vida mais saudável e prevenir crises de ansiedade.
Isso inclui cuidar da saúde geral, mantendo uma alimentação equilibrada, praticando exercícios físicos regulares, mantendo bons hábitos de higiene, realizando consultas médicas e exames regularmente, garantindo boas noites de sono, mantendo uma vida social ativa e praticando atividades de autocuidado e bem-estar.
Além disso, é importante compreender que o tratamento dos transtornos de ansiedade leves, que têm baixo impacto na vida da pessoa, envolve diferentes abordagens terapêuticas. Isso pode incluir terapias cognitivo-comportamentais, como técnicas de resolução de conflitos, mindfulness, meditação e terapia.
A prática regular de atividades físicas também desempenha um papel fundamental, pois libera substâncias positivas, como a serotonina, que ajudam na regulação do organismo e promovem sensações de prazer e relaxamento.
Uma alimentação balanceada também é crucial, pois ajuda a suportar o estresse e a fortalecer o corpo, facilitando a recuperação de possíveis doenças.
Entender esses aspectos se torna fundamental para lidar de maneira eficaz com a ansiedade e promover uma melhoria na qualidade de vida. Ao adotar estratégias de autocuidado, buscar apoio profissional e implementar mudanças no estilo de vida, é possível reduzir os sintomas de ansiedade e promover o bem-estar emocional.
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