Doença de Parkinson: sintomas, tratamento, exames

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O Parkinson é uma doença crônica, progressiva e degenerativa. É a segunda doença neurodegenerativa que mais ocorre na população, estando atrás apenas do Alzheimer. 

Apesar de não haver estatísticas oficiais sobre essa condição no Brasil, estima-se, por dados mais recentes (não oficiais) da Biblioteca Virtual do Ministério da Saúde que existem pelo menos 250 mil brasileiros com essa doença.

Muito mais que um tremor, essa condição, com o tempo, afeta outras funções motoras do organismo, podendo levar até a dificuldades de se alimentar e beber líquidos. 

Neste texto, iremos abordar o que é esta doença e seus sintomas.

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O que é o Parkinson?

A doença de Parkinson é uma condição neurológica crônica que afeta o sistema nervoso central, em especial uma região do cérebro chamada substância negra.

Esta doença é caracterizada pela degeneração progressiva das células nervosas nessa área, levando à diminuição na produção de dopamina, um neurotransmissor essencial para o controle dos movimentos voluntários. 

Os sintomas mais comuns da doença de Parkinson incluem tremores, rigidez muscular, lentidão nos movimentos e dificuldades de equilíbrio. À medida que a doença avança, os sintomas podem se tornar mais severos e afetar outras funções motoras, como a fala e a escrita e até a capacidade de ingerir alimentos e líquidos.

Apesar de ainda não haver uma solução definitiva para o Parkinson, há opções terapêuticas disponíveis que visam controlar os sintomas e promover uma melhora na qualidade de vida dos indivíduos afetados pela doença.

Isso pode incluir medicamentos para aumentar os níveis de dopamina no cérebro, terapia física e ocupacional, e em alguns casos, cirurgia para implantar dispositivos de estimulação cerebral profunda.

Veremos mais sobre isso a seguir.

Quais são os sintomas da Doença de Parkinson?

A doença de Parkinson geralmente começa de forma silenciosa e progride gradualmente ao longo do tempo. 

Um dos primeiros sinais é a manifestação de tremores em cerca de dois terços dos pacientes ou problemas relacionados aos movimentos, ou ainda uma perda gradual da capacidade de sentir odores na maioria dos casos.

Os tremores característicos têm algumas particularidades:

  • São movimentos amplos e ritmados.
  • Normalmente ocorrem em uma mão enquanto está em repouso, chamado de tremor de repouso.
  • Costumam envolver movimentos das mãos como se estivesse enrolando pequenos objetos.
  • Diminuem quando a mão está em movimento intencional e desaparecem durante o sono.
  • Podem ser agravados por estresse emocional ou fadiga.
  • Com o tempo, podem se intensificar e afetar outras partes do corpo, como braços, pernas, mandíbulas, língua, testa e pálpebras, e em menor grau, a voz.

Entretanto, em alguns casos, o tremor pode não se manifestar ou tornar-se menos evidente conforme a doença progride e os músculos se tornam mais rígidos.

Além dos tremores, a doença de Parkinson geralmente causa outros sintomas:

  • Rigidez muscular: Os músculos ficam rígidos, dificultando os movimentos. Quando o médico tenta mover o braço ou o antebraço da pessoa, ele resiste ao movimento e pode apresentar uma sensação de interrupção.
  • Lentificação dos movimentos: Os movimentos se tornam mais lentos e menores, sendo mais difíceis de iniciar. Isso faz com que as pessoas se movam menos, o que por sua vez dificulta ainda mais o movimento, uma vez que as articulações ficam rígidas e os músculos enfraquecidos.
  • Dificuldade em manter o equilíbrio e a postura: A postura tende a ficar curvada e é difícil manter o equilíbrio, levando as pessoas a inclinar-se para frente ou para trás. Devido à lentidão dos movimentos, muitas vezes as pessoas não conseguem reagir rapidamente o suficiente para evitar uma queda. Esses problemas de equilíbrio e postura tendem a se tornar mais evidentes à medida que a doença progride.

Como é feito o diagnóstico da Doença de Parkinson?

Durante a avaliação para diagnosticar a doença de Parkinson, o médico pode solicitar exames como tomografia computadorizada ou ressonância magnética em alguns casos. 

Além disso, pode ser feito um teste de Levodopa (medicamento) para verificar se há melhora nos sintomas após seu uso.

O diagnóstico da doença é mais provável se a pessoa apresentar os seguintes sinais:

  • Movimentos lentos e restritos
  • Tremor característico
  • Rigidez muscular
  • Melhora significativa e duradoura em resposta ao uso de levodopa (medicamento)

No entanto, diagnosticar a doença em estágios iniciais pode ser desafiador, pois os sintomas tendem a ser sutis. 

Esse desafio é ainda maior em pessoas idosas, pois o envelhecimento pode causar sintomas semelhantes, como perda de equilíbrio, movimentos lentos, rigidez muscular e postura curvada. 

Às vezes, o tremor essencial pode ser confundido com a doença de Parkinson.

Quais exames podem ser feitos para diagnosticar a Doença de Parkinson?

Em termos de exames, não existem testes específicos ou procedimentos de imagem que possam confirmar o diagnóstico de forma direta. 

No entanto, a tomografia computadorizada (TC) e a ressonância magnética (RM) podem ser realizadas para identificar possíveis causas estruturais dos sintomas. 

Exames como a tomografia computadorizada com emissão de fóton único (SPECT) e a tomografia por emissão de pósitrons (PET) têm a capacidade de detectar anomalias cerebrais características da doença, embora atualmente sejam mais comuns em ambientes de pesquisa.

No entanto, é importante observar que esses exames não conseguem diferenciar com precisão a doença de Parkinson de outras condições que causam sintomas semelhantes, conhecidas como parkinsonismo.

Quando há incerteza no diagnóstico, os profissionais da saúde podem optar por administrar levodopa, um fármaco empregado no tratamento da doença de Parkinson. Caso haja uma notável melhoria dos sintomas após o uso do medicamento, isso frequentemente fortalece a hipótese de que o paciente esteja de fato enfrentando a doença de Parkinson.

Quais as formas de tratamento da Doença de Parkinson?

Medidas gerais para controlar os sintomas da doença de Parkinson incluem fisioterapia e terapia ocupacional, uso de medicamentos como levodopa/carbidopa, e às vezes, intervenções cirúrgicas como a estimulação profunda do cérebro.

Além disso, medidas simples podem ser adotadas para ajudar a pessoa a manter a mobilidade e a independência no dia a dia, como continuar a realizar atividades diárias, seguir um programa de exercícios regulares e simplificar tarefas diárias utilizando dispositivos de assistência.

Mudanças no ambiente doméstico, como remover tapetes para evitar tropeços e instalar barras de apoio nos banheiros, também podem ajudar a reduzir o risco de quedas

Fisioterapia e Terapia Ocupacional: 

Estas terapias são úteis para melhorar a função motora e ajudar as pessoas a realizar atividades diárias. Fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais podem recomendar exercícios específicos para melhorar o tônus muscular e a mobilidade, bem como adaptar o ambiente doméstico para facilitar as atividades diárias.

Medicamentos (Levodopa/Carbidopa e Outros): 

A levodopa combinada com carbidopa é o tratamento principal para a doença de Parkinson. 

Embora seja eficaz no controle dos sintomas, seu uso prolongado pode levar a efeitos colaterais e diminuição da eficácia ao longo do tempo. 

Outros medicamentos podem ser prescritos em conjunto com a levodopa ou como alternativa, especialmente se a levodopa não for tolerada ou inadequada. 

Esses medicamentos incluem agonistas da dopamina, inibidores da monoaminoxidase (IMAO), inibidores de catecol-O-metiltransferase (COMT) e anticolinérgicos.

Cirurgia (Estimulação Profunda do Cérebro): 

Em casos avançados da doença, quando os medicamentos não são mais eficazes ou causam efeitos colaterais graves, a estimulação profunda do cérebro pode ser considerada. 

Esta é uma intervenção cirúrgica em que eletrodos são implantados no cérebro e conectados a um dispositivo de estimulação elétrica que ajuda a controlar os sintomas motores.

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