Câncer de Mama: Diagnóstico Precoce Salva Vidas 

O câncer de mama é o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no Brasil e no mundo, depois do câncer de pele não melanoma. Apesar de ser uma doença grave, as chances de cura são muito altas quando o diagnóstico é feito nas fases iniciais. Por isso, conhecer os sinais, entender os exames disponíveis e manter o acompanhamento médico regular são passos fundamentais para salvar vidas. 

Por que o diagnóstico precoce é tão importante 

Detectar o câncer de mama no início significa identificar tumores ainda pequenos, antes de se espalharem para outras partes do corpo.Nessa fase, o tratamento costuma ser menos invasivo, a chance de preservação da mama é maior e as taxas de cura podem ultrapassar 90%, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA). 

Principais sinais de alerta 

O câncer de mama nem sempre apresenta sintomas no início. Quando aparecem, os mais comuns incluem: 

  • Nódulo (caroço) na mama ou axila, geralmente duro e indolor 
  • Alterações no tamanho ou formato da mama 
  • Retração ou inversão do mamilo 
  • Saída de secreção pelo mamilo (especialmente com sangue) 
  • Vermelhidão ou descamação na pele da mama ou do mamilo 
  • Alterações na textura da pele (aspecto de “casca de laranja”) 

É importante lembrar que nem todo nódulo é câncer, mas todo sinal suspeito deve ser avaliado por um médico. 

Exames para detecção precoce 

O rastreamento do câncer de mama é feito por exames que detectam alterações antes mesmo dos sintomas. Os principais são: 

Mamografia: exame de imagem mais indicado para rastrear a doença, recomendado anualmente para mulheres de 40 a 69 anos  (em casos de alto risco, a idade de início e a frequência podem mudar). 

Ultrassonografia mamária: usada como complemento à mamografia, especialmente em mulheres com mamas densas, e para mulheres com menos de 40 anos. 

Ressonância magnética das mamas: indicada em situações específicas, como casos de alto risco ou resultados inconclusivos em outros exames. 
 

Além disso, a avaliação clínica feita pelo médico e a observação regular da própria mama ajudam a identificar mudanças suspeitas. 

Quem deve ter atenção redobrada 

Mulheres com histórico familiar de câncer de mama ou de ovário, especialmente em parentes de primeiro grau (mãe, irmã ou filha), devem conversar com o médico sobre iniciar o rastreamento mais cedo e, em alguns casos, realizar acompanhamento genético. 

O câncer de mama é uma doença que, quando detectada precocemente, tem alta taxa de cura e permite tratamentos menos agressivos. Consultas regulares, atenção aos sinais e realização dos exames de rastreamento são medidas simples que salvam vidas.