O que é Depressão? Entenda mais sobre essa condição!

depressão

A depressão é um transtorno mental cada vez mais comum que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. 

Ela é caracterizada como uma combinação de sintomas emocionais, cognitivos e físicos, podendo ter um grande impacto na qualidade de vida das pessoas e em seu funcionamento diário, sendo inclusive, uma das principais causas de afastamento do trabalho.

O DSM-5 (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais) define depressão como uma condição mental que se manifesta por um período prolongado de tristeza profunda, desesperança e perda de interesse em atividades que antes eram prazerosas. 

Além disso, podem estar presentes também uma série de sintomas adicionais, incluindo alterações do sono, apetite, fadiga, dificuldade de concentração, sentimentos de culpa ou inutilidade e até mesmo pensamentos suicidas.

A depressão pode variar em gravidade, desde episódios leves e transitórios até episódios graves e debilitantes. É importante salientar que a depressão não é apenas uma tristeza passageira ou um estado de espírito temporário, mas uma condição crônica que deve ser tratada.

É importante ressaltar também que, a depressão pode, em muitos casos, levar ao suicídio.

Estima-se que cerca de 800.000 pessoas cometam suicídio a cada ano, sendo essa a segunda principal causa de morte em pessoas entre 15 e 29 anos. 

Considerada ainda por vezes um estigma social, a depressão pode ser um desafio para muitas pessoas, mas ela tem cura, principalmente se realizado o acompanhamento e tratamento correto para cada caso de forma individualizada.

Fatores de Risco

É possível identificarmos diversos fatores de risco que podem influenciar ao aparecimento ou à piora desta condição, tais como:

  1. Histórico Familiar: Parentes de primeiro grau com histórico de depressão.
  2. Eventos Traumáticos: Experiências traumáticas como abuso sexual, perda de um ente querido ou conflitos familiares por exemplo.
  3. Estresse crônico: Altos níveis de estresse prolongado, seja devido ao trabalho, relacionamentos ou outras fontes podem prejudicar o quadro.
  4. Problemas de saúde mental coexistentes: Transtornos de ansiedade, bipolar, TEPT (transtorno de estresse pós-traumático) e outros distúrbios psiquiátricos aumentam em muito a probabilidade de desenvolver depressão.
  5. Condições médicas: Doenças crônicas, hipotireoidismo, diabetes, obesidade, câncer, entre outras condições podem estar associados a quadros depressivos.
  6. Abuso de substâncias: O uso excessivo de álcool, drogas ilícitas ou medicamentos podem aumentar o risco de desenvolver depressão.
  7. Fatores Biológicos: Alterações nos neurotransmissores, desequilíbrios hormonais, processos inflamatórios e genéticos podem aumentar a vulnerabilidade ao quadro.
  8. Traços de personalidade: Perfeccionismo, tendência à autocrítica, pessimismo, baixa autoestima.

Como é feito o Diagnóstico?

O Diagnóstico da depressão é realizado pelo médico psiquiatra, sendo baseado em uma avaliação cuidadosa dos sintomas relatados pelo paciente. 

Além de se avaliar os sintomas específicos da depressão, os profissionais de saúde mental devem também realizar uma avaliação acerca do histórico médico, história familiar, eventos traumáticos e estressantes e possíveis fatores que possam contribuir com o quadro, como o uso de substâncias ou condições médicas coexistentes.

O DSM-5 é frequentemente utilizado como referência diagnóstica dos transtornos mentais e psiquiátricos, estabelecendo critérios específicos que devem ser atendidos para que se chegue a um diagnóstico. 

Sintomas da depressão

Os critérios descritos para o Transtorno Depressivo Maior (TDM) ditam que os sintomas devem ser suficientes para prejudicar o funcionamento psicossocial e/ou causar sofrimento significativo ao indivíduo, além de incluir a presença de cinco ou mais dos seguintes sintomas durante o período de no mínimo duas semanas. 

São eles: 

  • Humor deprimido, 
  • anedonia (perda de interesse em atividades que antes eram prazerosas),
  • fatigabilidade, 
  • diminuição da concentração e autoestima, 
  • ideias de culpa e de inutilidade,
  • distúrbios de sono e apetite.

Outros tipos de transtornos depressivos

É importante destacar que além do Transtorno depressivo maior, existem também vários tipos de transtornos depressivos, cada um com características específicas. 

É importante saber diferenciá-los para que se chegue no correto diagnóstico e portanto, faça o correto tratamento. Alguns dos principais incluem:

Transtorno Depressivo Maior (TDM): 

Também conhecido como depressão clínica, é caracterizado por períodos prolongados de humor deprimido, perda de interesse ou prazer em atividades anteriormente apreciadas, e uma variedade de sintomas físicos e emocionais.

Transtorno Distímico:

Também chamado de distimia, é uma forma de depressão crônica de longa duração, embora menos grave que o TDM. Seus sintomas se assemelham ao TDM porém de forma menos intensa.

Transtorno Disfórico Pré-Menstrual (TDPM): 

É uma forma de depressão que ocorre durante a fase pré-menstrual do ciclo menstrual feminino e pode ser caracterizada por humor deprimido, irritabilidade, alterações no sono e no apetite, entre outros sintomas.

Transtorno Depressivo Persistente (TDP): 

Anteriormente conhecido como distimia crônica, é uma forma de depressão de longa duração que envolve sintomas depressivos contínuos por pelo menos dois anos.

Transtorno Disruptivo da Regulação do Humor (TDRH): 

Afeta principalmente crianças e adolescentes e é caracterizado por explosões frequentes e graves de raiva, irritabilidade persistente e humor deprimido.

Transtorno Bipolar (TB): 

Embora seja mais conhecido por seus episódios de mania ou hipomania, o transtorno bipolar também pode incluir episódios de depressão grave.

Como é realizado o tratamento?

O tratamento da depressão geralmente envolve uma abordagem multifacetada, incluindo terapia com acompanhamento de um psicólogo, tratamento medicamentoso, medidas de autocuidado e mudanças no estilo de vida. 

O objetivo do tratamento é aliviar os sintomas, prevenir recorrências e promover o bem-estar emocional e mental do paciente.

É muito importante que o paciente siga cada uma destas abordagens, não menosprezando uma ou outra. 

Há pacientes que acham que apenas a medicação será o suficiente para a reversão do quadro e, se esquecem que bons hábitos de vida ou terapia, por exemplo, podem potencializar sua recuperação e gerar um aumento significativo de sua qualidade de vida.

A seguir, alguns tratamentos mais comumente utilizados:

Psicoterapia: 

A terapia, como a terapia cognitivo-comportamental (TCC) ou a terapia interpessoal (TI), é frequentemente recomendada como tratamento de primeira linha para a depressão. 

Essas abordagens terapêuticas ajudam os pacientes a identificar e modificar padrões de pensamento negativos, desenvolver habilidades de enfrentamento saudáveis e abordar questões emocionais subjacentes que contribuem para a depressão.

Medicamentos

Os antidepressivos são frequentemente prescritos para ajudar a aliviar os sintomas de depressão. 

Existem vários tipos de antidepressivos disponíveis, incluindo inibidores seletivos de recaptação de serotonina (ISRS), inibidores da recaptação de serotonina e norepinefrina (IRSN), inibidores da monoaminoxidase (IMAO), tricíclicos, entre outros. 

O tipo específico de antidepressivo prescrito dependerá dos sintomas individuais do paciente, história médica e outras considerações.

Autocuidado e Mudanças no Estilo de Vida: 

Além da terapia e medicação, medidas de autocuidado e mudanças no estilo de vida podem ser benéficas para gerenciar os sintomas da depressão. 

Isso pode incluir exercícios regulares, alimentação saudável, sono adequado, práticas de relaxamento, como meditação ou ioga, e manter conexões sociais significativas.

Suporte Social e Rede de Apoio: 

O apoio social e o envolvimento com uma rede de apoio de amigos, familiares ou grupos de apoio podem desempenhar um papel importante no tratamento da depressão. 

Ter um sistema de suporte emocional sólido pode ajudar os pacientes a enfrentar os desafios da depressão e promover o senso de conexão e pertencimento.

Acompanhamento Profissional: 

O acompanhamento regular com um profissional de saúde mental é fundamental para monitorar o progresso do tratamento, fazer ajustes nas estratégias de tratamento conforme necessário e oferecer apoio contínuo ao paciente

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